Adversário do Grêmio, Bahia está perto de ter investimento bilionário; entenda

Rival direto do Grêmio na Série B, o Bahia vive um momento diferente em sua história. O Esquadrão de Aço deve fechar em breve com os proprietários do Manchester City, que estão com tudo arquitetado para a compra da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do clube baiano. Inclusive, na noite da última sexta-feira (23), o presidente do clube, Guilherme Bellintani, apresentou aos conselheiros os números do projeto.

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Caso o Bahia, adversário direto do Tricolor Gaúcho, aceite a proposta do City Football Group e a venda parte da empresa que administrará seu futebol, ele será o segundo time com o maior investimento na franquia – só ficando atrás do Manchester City, o clube “queridinho” do Grupo City. As conversas entre o clube baiano e o grupo britânico começaram em setembro do ano passado, mas nunca foram divulgadas abertamente.

Quanto ao negócio, propriamente dito, a questão envolve a cessão de 90% do capital de uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Neste cenário, os estrangeiros passariam a ter o controle sobre o departamento de futebol, enquanto a associação civil, com 10%, se tornaria sócia minoritária.

O grupo de investimento se compromete em investir R$ 1 bilhão na SAF a ser formada pelo Bahia, o dinheiro se divide em três finalidades. Com isso, o clube teria uma folha salarial semelhante a do Grêmio e entraria forte na disputa no mercado do futebol.

• R$ 500 milhões para a compra de jogadores;
• R$ 300 milhões para o pagamento de dívidas;
• R$ 200 milhões para infraestrutura, categorias de base, capital de giro, entre outros.

Há alguns anos, o Grupo City vem monitorando com maior veemência o mercado brasileiro, sempre em busca de novas oportunidades de investimento. No momento, o clube tem participações em 12 clubes no mundo, incluindo os Estados Unidos, China e Europa. Na América do Sul, o início foi no Uruguai.