Tiago Nunes chegou a Porto Alegre com algumas desconfianças, não por causa dele, mas pela enorme missão de substituir o maior ídolo da história do clube, seja como jogador ou treinador. E nos primeiros jogos vem mantendo 100% de aproveitamento, só que existe um “segredo” por trás deste bom momento vivido pelo clube.
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Ele chegou fazendo o simples, sem invenções. Primeiro colocou Bruno Cortez na lateral, para reduzir os gols sofridos e depois devolveu a posição para Diogo Barbosa. Entregou oportunidades a Darlan e Luiz Fernando, assim como Léo Pereira também teve suas chances entre os titulares.
Em suma, Tiago Nunes manteve a base que vinha sendo usada por Renato Portaluppi em seus últimos dias de Grêmio. Brenno seguiu no gol e Ruan continuou na zaga, titular, agora ao lado de Geromel, pelo menos até que Kannemann esteja recuperado das dores e 100% para voltar a fardar.
Ele fixou Ferreira como titular, algo que parecia óbvio, mas que não estava garantido com Renato Portaluppi. Aliás, hoje ele é o cara do time, faz gols e dá assistências, é a sua melhor fase desde que estreou entre os profissionais do tricolor. Lá na frente, Diego Souza mantém sua forma artilheira.
Tiago Nunes faz o óbvio e trabalho flui
Um ponto negativo destes primeiros jogos é o pouco uso dos jovens. Ele prefere Churín do que Ricardinho, embora os números do guri sejam muito melhores que os do gringo.
Ainda assim, foi apostar nos cascudos que fez o seu trabalho chegar firme até aqui. A experiência tem sido o diferencial do Grêmio, que está muito perto de ser tetracampeão gaúcho.
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Imagem: Lucas Uebel / Grêmio FBPA
