Confira a situação atual da Arena do Grêmio após as últimas chuvas em Porto Alegre
O gramado segue totalmente submerso na lama
Situação crítica na Arena do Grêmio: Gramado inundado e incerteza prevalecem
Porto Alegre, 14 de maio de 2024 – A Arena do Grêmio, tradicional palco de grandes emoções futebolísticas, encontra-se mergulhada em uma situação crítica após as recentes chuvas que assolaram a região. O cenário é desolador: um metro de água em pontos estratégicos, incluindo o próprio campo, transformou a arena em um verdadeiro oceano marrom
A falta de perspectiva para o escoamento total da água deixa a direção do clube de mãos atadas, incapaz de avaliar os estragos e traçar planos para a recuperação. A incerteza paira sobre a extensão dos danos nos equipamentos e na estrutura interna, além do estado do gramado, que permanece submerso e impossibilitado de ser analisado pela equipe técnica.
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Arena segue estagnada, com muita agua por fora e no interior
Nesse contexto de desafios imensuráveis, a retomada dos jogos na Arena do Grêmio permanece uma incógnita. Com o solo completamente submerso, não há como estabelecer um prazo para o retorno das partidas, já que não existem estudos sobre a resistência de gramados esportivos a alagamentos.
A situação se agrava com a previsão de aumento do nível do rio Guaíba, que já superou os 5 metros e tende a crescer ainda mais. O Departamento Municipal de Águas e Esgotos trabalha incessantemente para amenizar os impactos das enchentes, mas o cenário é de estagnação.
O Centro de Treinamento Luiz Carvalho, sede dos treinamentos da equipe principal, também se encontra submerso, comprometendo os gramados e inviabilizando as atividades. Enquanto isso, o rival Internacional inicia os treinos no estádio da PUCRS, e o Tricolor busca alternativas para retomar suas atividades, sem uma confirmação de prazo.
Diante desse panorama desafiador, Grêmio, Internacional e Juventude uniram forças e solicitaram à CBF a paralisação total do Brasileirão pelas próximas três rodadas, em solidariedade às equipes do Rio Grande do Sul afetadas pelas intempéries.
Imagem destaque: Amanda Perobelli/Reuters