O vandalismo dos “torcedores” do Grêmio na quarta-feira (1º) acabou destruindo três carros e nenhum deles era de jogadores. Um pertence a duas profissionais que atuam na cozinha gremista, os veículos de um segurança do clube e de um membro da comissão técnica também foram danificados.
Os automóveis dos jogadores ficaram na Arena do Grêmio, já que a direção previa o protesto e então usaram o ônibus para ir até o CT Luiz Carvalho. Por falar em ônibus, o veículo foi alvo de ataques com pedras e sofreu em sua lateral e também na parte frontal. Por sorte, ninguém se feriu, embora pedras grandes tenham sido atiradas em sua direção.
Os manifestantes também quebraram caixa d’água e placas de energia solar do CT, que custam bastante caro. Aliás, chegaram a jogar pedras com tanta força que passaram por cima do telhado da academia e atingiram o gramado do Centro de Treinamento. Queriam atingir algum jogador?
Grêmio pensava que o movimento seria menos agressivo
Embora o clube tenha orientado que os jogadores não fossem de carro até o CT, a direção previa que o movimento fosse mais calmo. Um pequeno grupo de torcedores chegou a tentar invadir o local de treinamentos e a situação só foi normalizada quando policiais entraram no pátio e dispersaram os manifestantes.
No fim das contas, o torcedor tem o direito de protestar, assim como a lei prevê que profissionais possam fazer greve. Entretanto, de maneira pacífica e sem tumultuar o ambiente. Um protesto como este pode deixar a situação ainda pior, jogadores que já estavam abalados não vão melhorar porque foram ameaçados.
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Imagem: Anselmo Cunha / Agencia RBS
