Vagner Mancini revela mágoa por demissão no Grêmio; declarações são fortes
Mancini guarda mágoa do Grêmio
O técnico Vagner Mancini, atualmente no comando do Ceará, abriu o jogo sobre sua passagem pelo Grêmio em 2022. Seu objetivo atual é levar o Ceará de volta à Série A, mas ele não consegue evitar olhar para trás e questionar as razões que levaram ao seu afastamento do Tricolor Gaúcho no início do ano passado. Em uma entrevista ao site Globo Esporte, Mancini admitiu que se arrependeu de ter deixado o América-MG para tentar salvar, sem sucesso, o Grêmio do rebaixamento.
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Mancini ressaltou que suas saídas anteriores de clubes, como Vitória, Atlético-GO e América-MG, foram acordadas de maneira amigável com os presidentes. No entanto, sua experiência no Imortal foi a única exceção, na qual ele sentiu que não deveria ter partido da maneira como ocorreu.
Ele admitiu abertamente seu erro, citando que se sentiu maltratado no Grêmio e que deveria ter permanecido no América-MG. Na época de sua saída do Grêmio, Mancini ainda tinha contrato válido até dezembro de 2022 e havia deixado a equipe invicta na primeira fase do Campeonato Gaúcho.
“Maltratado porque eu saí novamente invicto no campeonato [gaúcho de 2022]. Não tinha razão da demissão. Ao término do campeonato [Brasileiro de 2021], a gente vai para a Série B por causa de um ou dois pontos. Eles me mantém, porque eu tinha contrato até o final de 2022. A gente começa o campeonato estadual, estou invicto no campeonato estadual e sou demitido. O vice-presidente vai lá, dá uma declaração, diz que o time jogou bem, que foi o melhor jogo do campeonato, e no dia seguinte me demite. Ou seja, por que ele me demitiu? Até hoje eu não sei, e até hoje não me interessa. Mas ele me demitiu” – contou Mancini.