Afinal, o Grêmio vai se tornar SAF ou não?
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Qual o futuro financeiro do Grêmio?
Nos bastidores do mundo do futebol, a discussão sobre o futuro financeiro dos clubes é intensa e, no Grêmio, não é diferente. Diversas possibilidades surgem no horizonte Tricolor, e a dúvida que se estabelece é, o Grêmio vai adotar o modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF) ou seguirá outro caminho?
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Investimento nas categorias de base
Quando analisamos a movimentação financeira do Grêmio nos últimos anos, um padrão emerge, o valor oriundo da venda de jovens talentos supera, e muito, os valores das SAFs de outros clubes brasileiros. Esta realidade sublinha a importância de investir fortemente nas categorias de base. Em comparação a times como Cruzeiro, Botafogo, e Bahia, o Grêmio apresenta uma SAF natural, fruto de um trabalho contínuo de formação e venda de atletas. O clube precisa reconhecer essa força e potencializá-la ainda mais.
Um debate sobre direitos de imagem
O Grêmio está no centro de um debate sobre a proposta da Libra, um esquema de venda antecipada dos direitos de imagem do clube. A ideia de vender 20% desses direitos por um longo período de 50 anos tem gerado controvérsias. Embora R$ 100 milhões possam parecer tentadores, há um preço a pagar, comprometer uma parcela significativa da receita de imagem por meio século. Essa proposta divide opiniões, e o clube tem promovido eventos para esclarecer questões e definir o melhor caminho a seguir.
O Imortal precisa compreender o real valor de seus ativos. Enquanto os direitos de imagem são finitos, jovens jogadores, quando bem desenvolvidos, têm potencial para gerar receitas muito maiores. É imperativo que o clube invista de maneira inteligente, tendo em vista a sustentabilidade financeira e o crescimento contínuo no cenário futebolístico.
Imagem destaque: Lucas Uebel/Grêmio