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Já são doze rodadas disputadas da Série B e a mudança esperada no ataque do Grêmio ainda não aconteceu. Diversos testes feitos por Roger Machado tanto nos titulares, como no esquema tática, não resolveram o problema de gols da equipe, que tem o segundo pior ataque da competição. Para um clube tido no início da disputa da Série B como o mais temido, o singelo quinto lugar na tabela faz o cenário ser preocupante.
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O problema não é qualidade do elenco, afinal, a folha salarial do Tricolor pagaria a de todos os clubes que integram o G4 da segunda divisão. Jogadores com salário alto e com experiência não entregam a eficiência esperada para os bons resultados nas partidas. Somente a defesa do Grêmio se sobressai, mas neste aspecto estamos falando de Geromel e Kannemann, dois jogadores que já provaram qualidade em outras temporadas.
“O jogo se ganha ou se perde no meio-campo”, diz Cacalo
O jornalista Cacalo, fez algumas críticas às escolhas de Roger em sua coluna de GaúchaZH. Para ele, jogadores como Janderson e Biel não entregam o esperado no 3-5-2. Suas funções seriam melhor aproveitadas se fossem escalados como pontas, onde já demonstraram bom rendimento. Outro ponto levantado por Cacalo é a titularidade de Bitello. A mudança ideal seria no meio campo de criação, onde o potencial para jogadas de ataque acontece.
“Seria a saída de um dos volantes para que Bitello e Gabriel Silva compusessem o setor de meio. Que seriam acompanhados ainda por dois atacantes típicos. E um deles poderia, por eventual necessidade, voltar e ajudar na marcação de meio. Concluo que temos de povoar o meio com jogadores de qualidade e não empilhar atacantes fora de suas funções”, disse Cacalo.
