Dois jovens do Sub-20 do Grêmio disputam a vaga de Bitello; entenda
Jovens disputam vaga de Bitello no Grêmio
O Grêmio confirmou, nos últimos dias, a saída de um dos principais nomes de seu elenco. O meio-campista Bitello, de 23 anos, foi vendido ao Dínamo de Moscou, da Rússia, que topou chegar ao valor 10 milhões de euros (cerca de R$ 52 milhões) que a diretoria do Tricolor Gaúcho vinha exigindo dos interessados no camisa 39. O Imortal, dono de 70% dos direitos econômicos, irá faturar 7 milhões de euros (R$ 36 milhões).
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“Desejo toda a sorte do mundo para ele, não adianta lamentar. É mais um jogador que formamos, o Clube precisava vender. É um jogador que fará falta, mas temos que entender a parte financeira do Clube“, disse o técnico Renato Portaluppi, em entrevista coletiva logo após a derrota por 2 a 0 para o Red Bull Bragantino.
De olho no futuro, dois jovens despontam nas categorias de base e travam uma disputa pela vaga de Bitello no elenco principal do Imortal. Os principais candidatos são Hiago e Bruno Cheron, ambos do Sub-20.
Natural de Montenegro e atualmente com 19 anos, Bruno Cheron se caracteriza por ser um organizado de jogadas. Ele atuava como volante, mas foi fixado como meia-atacante após a saída de Kauan Kelvin, que optou por deixar o Clube rumo ao Braga, de Portugal.
Já Hiago, também de 19 anos, era armador e camisa 10 no Sub-17, mas passou a ser utilizado mais recuado pelo técnico Airton Fagundes, do Sub-20.
Em recente entrevista ao site GaúchaZH, Renato abriu o jogo sobre seu trabalho com jovens garotos no Imortal. O treinador apontou os desafios de formar jogadores e revelou algumas dicas.
“Dou conselhos. Procuro sempre mostrar o melhor caminho. Adoro formar, deixar um legado. No início do ano, chegou um cara na apresentação, que eu mandei vir da base, estava com o cabelo amarelo. Nada contra, mas um garoto de 17, 18 anos não pode já estar pintando o cabelo. Comigo, não. Muitas vezes, hoje em dia, o problema do garoto é o celular, é o shopping, as mulheres, que eu não tenho nada contra, desde que aqui dentro do clube eles andem na linha. Quando vem da base com manias, aí não. Já aviso lá embaixo, cortem as unhas, cortem as asas, porque aqui no profissional a coisa é bem diferente“, relatou Renato.
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