Há 98 anos nascia o maior torcedor símbolo da história do Grêmio. Saiba quem é!
Um dos maiores nomes da história Tricolor
Há 98 anos nascia o maior torcedor símbolo da história do Grêmio
Há exatos 98 anos, no dia 25 de março de 1926, nascia um dos maiores nomes do Grêmio de todos os tempos. Trata-se de Salim Nigri, que marcou época no Tricolor desde os anos 40, como personagem de alta influência no clube.
Ele foi o responsável pela criação da primeira torcida organizada do Imortal. Aliado a isso, também foi responsável por inspirar o lançamento do hino do time, feito pelo lendário renomado compositor Lupcínio Rodrigues.
Salim foi o responsável por divulgar a frase ‘com o Grêmio onde estiver’, pintando em uma faixa de jogo, servindo de ideia para o amigo Lupcínio. Vale destacar que o hino até mesmo ganhou versões em outros idiomas, o francês e o japonês, pelo esforço do lendário torcedor gremista.
De acordo com a sua esposa Luci Bueno, até ela começou a torcer para o Tricolor Gaúcho após o casamento entre os dois. A paixão de Salim pelo clube era tamanha que, ficava a ponto de não falar com ninguém quando a equipe sofria alguma derrota. Entrou para a história azul.
Há 98 anos, nascia Salim Nigri, torcedor símbolo do Grêmio, responsável pela criação da 1ª torcida organizada do Clube e divulgador da frase “Com o Grêmio onde estiver o Grêmio”, que inspirou a letra do Hino Tricolor composto por Lupicínio Rodrigues. Faleceu em 2010, aos 83 anos. pic.twitter.com/aFdkrdcr1j
— Grêmio FBPA (@Gremio) March 25, 2024
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O trem do Imortal Tricolor
Um ano antes de confeccionar a faixa história, ficou responsável de encher um vagão com gremistas, para um jogo no município de Novo Hamburgo. A sua capacidade de comunicação era tamanha que fez bem mais do que esperado, lotando não somente um vagão, mas sim 18, com dois mil torcedores ao todo.
“Foi uma das maiores excursões de trem da América do Sul. O Grêmio venceu por 2 a 1. O árbitro era o Foguinho. O Salim estava preocupado como seria a volta se o time perdesse. Todo mundo ia querer ir sentado”, disse o historiador Daison Santana em entrevista para GZH.
Imagem destaque: Divulgação/GFBPA