Justiça bate o martelo e ídolo do Grêmio é condenado por esquema de ‘rachadinha’
Ídolo do Grêmio vai de herói a vilão
O ex-volante Dinho, uma verdadeira lenda no Grêmio após vitórias memoráveis na Copa Libertadores de 1995 e no Brasileirão de 1996, encontrou seu nome manchado por controvérsias. Sua transição de ídolo do futebol para político resultou em um escândalo de corrupção que chocou os fãs.
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Segundo apuração do G1, a Justiça do Rio Grande do Sul impôs uma sentença de 3 anos e 4 meses ao ídolo gremista por corrupção passiva, marcando um dos capítulos mais sombrios de sua vida pública.
Detalhes do escândalo de corrupção
O veredicto vem após revelações perturbadoras de um esquema de rachadinha durante o mandato de Dinho como vereador de Porto Alegre, de 2015 a 2017. Investigações apontaram que ex-atleta do Grêmio se apropriava indevidamente de R$ 8 mil mensais do salário de uma funcionária, somando um total aproximado de R$ 100 mil. Este escândalo não só desencadeou uma reação pública, mas também colocou em questão a integridade dos envolvidos na política local.
Consequências e um legado manchado
Embora a sentença permita a Dinho a possibilidade de cumprimento em regime aberto, juntamente com multas e serviços comunitários, o impacto em sua reputação é indelével. O ex-jogador do Tricolor nega veementemente as acusações, mas enfrenta a perda de seus direitos políticos, um revés significativo após sua tentativa fracassada de reeleição em 2016. Enquanto luta para limpar seu nome, a comunidade do futebol reflete sobre a dicotomia de seu legado, um ícone do Grêmio nos campos, agora envolto em controvérsia fora deles.
Imagem destaque: Lucas Uebel/Grêmio