Grêmio vive uma ‘escassez’ de volantes no elenco atual
No começo da temporada do futebol brasileiro em fevereiro, a torcida do Grêmio ‘vibrava’ e destacava a quantidade de volantes no plantel para o ano. Os inúmeros jogadores desta função protagonizavam um verdadeiro “time de meio-campo”, e era visto como um setor forte para as pretensões do técnico Renato Portaluppi.
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Ao tudo contando com o reforço de Pepê e Carballo, nomes conhecidos como Villasanti, Bitello, Lucas Silva, Thiago Santos, Darlan e Thaciano, eram os componentes e as opções para o Imortal no meio. Porém, de lá para cá, esse cenário mudou drasticamente, visto que, dos oito volantes que o plantel possuía no começo de 2023, cinco destes já deixaram Porto Alegre para seguir outros destinos na carreira.
Alguns deixaram o Tricolor devido à necessidade de vendas e outros por uma urgência em enxugar a folha salarial. O caso mais recente e evidente foi a venda de Bitello para o Dínamo Moscou, da Rússia. Após ofertas que estavam ‘fora da realidade’ gremista, a gestão recebeu uma contraproposta que agradou, e o jovem atleta foi vendido enquanto estava à serviço da Seleção Brasileira pré-olímpica.
A reformulação desse setor era uma necessidade incontestável, especialmente porque alguns nomes, como Thiago Santos e Lucas Silva, geravam apreensão e insegurança na torcida. As mudanças visaram reestruturar e dar um novo fôlego ao meio-campo gremista, em meio à disputa do Campeonato Brasileiro.
Entre os atuais, houve a liberação de Ronald para o Pan-Americano, Carballo permanece indisponível devido a dores pubianas, enquanto Villasanti representa sua seleção. Desse modo, dos oito volantes que compunham o plantel antes, resta apenas um para ocupar o meio-campo no jogo desta quarta-feira (18), contra o Athletico-PR, na Arena.
Imagem destaque: Lucas Uebel/Grêmio
