Entre 2007 e 2016 a CBF realizou a Copa do Brasil Feminina, torneio que contava com o campeão de cada estado e mais times paulistas, do Rio de Janeiro e de Pernambuco. No total, eram 32 equipes, geralmente. Entretanto, o torneio não vem sendo realizado.
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A justificativa para o cancelamento da competição é bem estranha e contraditória. A criação da segunda divisão teria sido o motivo. Aliás, em 2021 a entidade confirmou que haverá uma terceira divisão nacional.
“Anteriormente, eram realizados o Campeonato Brasileiro Feminino (divisão única) e a Copa do Brasil Feminina. Este ano, a CBF refez o planejamento e, para ampliar a abordagem, foi criado o Campeonato Brasileiro A-2. Agora, as duas competições são o Brasileiro Feminino A1 e o A2”, esclareceu a CBF em 2017.
Atualmente a primeira divisão do Brasileirão, que tem a presença do Grêmio e do Inter, conta com 16 times ao total. Eles jogam em turno único, onde todos se enfrentam, mas é um torneio apenas para o primeiro semestre. No segundo os times jogam estaduais.
O formato atual do Brasileirão ajuda a fortalecer o futebol feminino no país, mas ainda é pouco. Com a volta da Copa do Brasil Feminina, os times poderiam jogar ainda mais e a modalidade seria fortalecida no país.
Copa do Brasil Feminina é essencial!
Com o fim da Copa do Brasil Feminina, o projeto de expandir os investimentos dos clubes foi prejudicado, principalmente de equipes que não estão na primeira divisão. A CBF poderia corrigir este problema.
Por mais que seja um campeonato mata-mata, onde alguns vão jogar apenas duas vezes, é um torneio nacional. Aumentar o calendário da categoria é algo essencial pensando no futuro e em fortalecer a Seleção Brasileira.
Quem sabe os times da primeira divisão possam entrar em uma fase mais adiantada do torneio, começando a competição com mais do que 32 participantes.
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Imagem: Shutterstock
