3 mexidas de Roger Machado que ajudaram o Grêmio a vencer o GreNal
O Grêmio derrotou o Inter, em pleno estádio Beira-Rio, com muita estratégia e aplicação das ideias impostas pelo técnico Roger Machado. Embora todos os jogadores tenham tido um bom desempenho, o plano de jogo montado pelo comandante foi seguido à risca e isso fez total diferente. Inclusive, a GZH apontou três fatores preponderantes para a vitórias maiúscula do Tricolor no último sábado, pelo GreNal 436.
Grêmio: Mudanças táticas de Roger Machado no GreNal 436
De acordo com o veículo, o primeiro ponto a ser lembrado está na formatação tática. Até aqui, Roger trabalhou sempre no 4-2-3-1, tendo sempre dois homens à frente da defesa e mias três atrás do centroavante. No entanto, com o propósito de gerar uma maior movimentação e compactação, tanto na fase defensiva quanto ofensiva, o técnico foi a campo com um 4-1-4-1, onde Villasanti ficou atuando entrelinhas e se tornou importantíssimo.
Com uma saída mais rápida, o paraguaio conseguiu acionar os também meio-campistas Bitello e Lucas Silva por dentro. Estes que tiveram uma atuação muito interessante, sendo construtivos e perigosos em boa parte do jogo.
Além do ataque, composto Diego Souza, Campaz e Elias – estes dois atuando com o pé trocado -, o Tricolor teve na fase defensiva um ganho gigantesco e pouco falado. Segundo a publicação da GZH, o Inter até teve boas chances de chegar ao ataque, mas não surtiu efeito. Isso porque o escrete atuou com três zagueiros, sendo um deles deslocado pelo lado direito. Assim, o Grêmio de Roger Machado ganhou diversas jogadas de fundo.
Elias foi um “mensageiro do caos” contra o lateral Bustos
Com a ideia de preservar o atacante Ferreira ao máximo, o Tricolor entrou em campo com Elias Manoel atuando como extrema. Em tese, o atleta, oriundo da base, gosta de jogar por ali e, inclusive, dá mostras de que quer seguir atuando pelo lado. No campo, o atacante foi um tormento para o lateral-direito Bustos. Além de acompanhá-lo na maioria dos lances, Elias deu muito trabalho ofensivamente.
No primeiro gol do Grêmio, inclusive, o jovem foi determinante. Em velocidade, ele recebeu em profundidade, em uma zona onde Bustos poderia estar presente para interceptar, contou com o erro de Kaique Rocha e marcou seu quinto gol no Gauchão 2022. Na sequência do duelo, Elias voltou a levar perigo pelo lado direito por mais algumas vezes e, na segunda etapa, sofreu o pênalti, pelo mesmo lado.
O tripé de meio fez total diferença
O meio-campo é o coração do time, e o Grêmio mostrou isso no GreNal 436. No terceiro atributo elencado pela GZH, o setor que mais deve ser louvado é o centro do campo do Tricolor, responsável por toda a movimentação da equipe.
Como já abordado aqui no Portal do Gremista, com Villasanti, Bitello e Lucas Silva, o time gremista ganha em intensidade e versatilidade, pois os três podem auxiliar em ambas as fases do jogo. Outro ganho está no potencial técnico do paraguaio, que tem um melhor passe do que Thiago Santos, titular do time até pouco tempo.
Além disso, os três geraram muito espaço, fazendo coberturas e triangulações com os jogadores de beirada.
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Imagem: Lucas Uebel / Grêmio FBPA
