Grêmio se ‘agarra’ nas cotas de TV para melhorar situação
O Grêmio enfrentou um período desafiador em suas finanças nos últimos anos. O rebaixamento para a Série B em 2021 causou um aumento significativo na dívida, que subiu para R$ 108 milhões em 2022, de acordo com informações do portal UOL Esporte. A antecipação das cotas de televisão foi uma estratégia para aliviar a situação gremista, e é nisso que a atual gestão cria esperança para ter as finanças positivas.
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A queda de receita foi notável no ano anterior, com a arrecadação do clube caindo de R$ 467,2 milhões para R$ 288 milhões após o rebaixamento. Além disso, o Imortal perdeu sua cota de TV da Série A, ficando apenas com as receitas de pay-per-view. No entanto, o clube não conseguiu reduzir substancialmente suas despesas com o futebol, mantendo um custo de R$ 339,9 milhões em 2022.
Segundo o presidente do tricolor, Alberto Guerra, o clube registrou R$ 96 milhões de déficit no primeiro semestre deste ano, o que é considerado ‘alarmante’ para a atual gestão. Mas, ainda de acordo com o mandatário, será no segundo semestre que entram mais recursos para os cofres.
Também há a expectativa de receber um dinheiro alto das novas ligas e placas estáticas, além de venda de jogadores e cotas de TV. Lembrando que a última gestão que passou pelo Humaitá deixou cerca de R$ 50 milhões de déficit logo de entrada pra 2023, por causa de salários, décimo terceiro, premiação e etc.
A projeção do fim de 2022 previa um aumento significativo nas receitas. A principal fonte de receita colocada era justamente os direitos televisivos de transmissão, que poderia representar um aumento de até R$ 80 milhões, dependendo do desempenho da equipe. Além disso, era projetado um maior adesão ao quadro social, juntamente com o aumento nas vendas de produtos e acordos comerciais.
