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7 curiosidades sobre Paulo Cézar Caju, campeão mundial pelo Grêmio em 1983

O Portal do Gremista aproveita que a bola está parada no futebol brasileiro neste momento para relembrar curiosidades da carreira de grandes jogadores que passaram pelo Grêmio. Um deles, com certeza, foi Paulo Cézar Lima, ou Paulo Cézar Caju, como ficou conhecido no meio do futebol. O carioca, natural do Rio de Janeiro, marcou época no Tricolor na década de 80.

1) Início no Botafogo

A trajetória profissional de Paulo Cézar Caju iniciou no Botafogo, onde atuou entre 1967 e 1972. Depois de estrear profissionalmente aos 18 anos, o meio-campista e ponta-esquerda logo chamou atenção por seu futebol habilidoso e provocativo, recebendo oportunidades na Seleção Brasileira desde muito cedo na carreira.

2) Surgimento do apelido “Caju”

O apelido que o ex-jogador carregou durante a sua trajetória e se tornou, praticamente, um apelido, teve origem em 1968, quando retornou dos Estados Unidos com os cabelos pintados de vermelho. O ex-meia optou por utilizar a cor por se identificar e demonstrar apoio ao movimento dos panteras negras.

3) Tri-campeonato no México e saída para rival

Com apenas 21 anos, Paulo Cezar Caju foi convocado pelo técnico Zagallo para a disputa da Copa do Mundo de 1970, no México. O treinador tentou encaixá-lo na equipe, mas não encontrou um esquema para Caju atuar ao lado de Pelé. De volta ao país após a conquista do tri-campeonato, o ex-jogador foi responsabilizado pela perda de um título carioca para o Fluminense e precisou deixar o Botafogo, acertando com o Flamengo longo na sequência.

4) Titularidade na Copa do Mundo

Com a camisa do Rubro-Negro Carioca, Caju permaneceu até 1974, quando teve a oportunidade de disputar sua segunda Copa do Mundo da carreira. Na competição realizada na Alemanha, ele foi titular da equipe, que foi derrotada pela Polônia na disputa do quarto lugar, apresentando um desempenho aquém do esperado. Ao todo, foram 77 partida pela Seleção Brasileira, com 17 gols marcados.

5) Melhor contrato da carreira na França

Logo depois da Copa de 1974, Paulo Cézar Caju assinou com o Olympique de Marseille, da França, o qual considera até hoje o melhor contrato fechado em toda sua carreira. Com a camisa da equipe francesa, ele foi vice-campeão nacional, em 1975, anotando 18 gols na competição.

6) 2 passagens e sucesso no Grêmio

Entre 1978 e 79, Caju teve uma primeira passagem sem muito sucesso pelo Imortal, deixando o clube para defender Vasco e Corinthians. De volta ao Tricolor Gaúcho, ele marcou de vez o seu nome na história em 1983, quando ajudou a equipe de Renato Portaluppi, De León e companhia a vencer o Mundial de Clubes para cima do Hamburgo, com vitória pelo placar de 2 a 1, na prorrogação, no dia 11 de dezembro de 1983.

7) Dificuldades após encerrar a carreira

 Longe dos gramados, Paulo Cézar Caju conviveu com problemas graves com álcool e cocaína durante 15, entre 1985 e 2000. No período, chegou a perder imóveis e se viu obrigado a vender a medalha de tricampeão do Mundo de 1970. Em 2008, passou a escrever uma coluna para o Jornal da Tarde. Já em setembro de 2020, assumiu o posto da comentarista da Super Rádio Tupi.

Bruno Loreto

Jornalista formado pela UNISC, de Santa Cruz do Sul, com pós-graduação em Jornalismo em Base de Dados pela Uninter, apaixonado por futebol e, principalmente, pelo Grêmio. Fanático pelo Tricolor há 27 anos.

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