Grêmio perde posse de bola e busca efetividade com Felipão
Esqueçam um time que domina a posse de bola e fica trocando passes no meio de campo, esse não é mais o Grêmio. O time de Luiz Felipe Scolari jogará mais retraído, dando a posse para o adversário e explorando os contra-ataques. O treinador deixou claro isso em uma coletiva e informou que trabalhará conforme as características dos jogadores.
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“O Grêmio vem jogando no estilo do seu treinador de 2016, 2017, 2018, 2019 e 2020, mas algumas coisas mudaram. Eu trabalho de outra forma. Não quer dizer que o estilo anterior era espetacular ou o meu melhor. Os dois estilos são bons, mas temos que ter jogadores com características para se adaptar a esses estilo”, comentou.
Felipão teve muito pouco tempo para trabalhar e assim continuará sendo nos próximos dias, caso o time vá avançando nas competições de mata-mata. Aliás, Tiago Nunes buscou apenas corrigir o trabalho de Renato. Agora, o veterano busca uma ruptura completa com aquele modelo de jogo.
Total de posse de bola do Grêmio nos últimos anos
No duelo contra a LDU o Grêmio teve apenas 24% de posse de bola, a menor na temporada. Com Renato, ficar com a bola era importante para criar espaços nas defesas adversárias e em seus últimos meses já não conseguia mais fazer isso.
Confira a seguir um comparativo da posse de bola do Grêmio nos últimos anos considerando o Campeonato Brasileiro:
- 2015 (Roger): 52,5% (5ª maior do campeonato)
- 2016 (Roger e Renato): 53,4% (3ª do campeonato)
- 2017 (Renato): 53,3% (3ª do campeonato)
- 2018 (Renato): 56,8% (1ª do campeonato)
- 2019 (Renato): 56,7% (4ª do campeonato)
- 2020 (Renato): 52,4% (5ª do campeonato)
- 2021 (Nos 7 jogos de Tiago Nunes): 62,85% (1ª do campeonato):
- 2021 (Felipão): 37% (50% no GreNal e 24% contra a LDU)
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Imagem: Lucas Uebel / Grêmio FBPA