Grêmio perto de comprar a Arena? Guerra revela que torcida terá quentinha ainda em 2023
É uma verdadeira ‘novela mexicana’ o processo de compra da Arena pelo Grêmio, desde que foi inaugurada, em 2012. As obras foram assumidas pela construtora OAS, que atualmente está em recuperação judicial, e a Justiça cobra o Tricolor pela dívida de mais de R$ 200 milhões.
No entanto, o Imortal tem o direito de jogar no estádio multiuso UEFA até 2032, conforme contrato, a despeito de poder haver leilão do imóvel – do qual o clube gaúcho poderá participar.
Romildo Bolzan já havia prometido comprar a Arena, porém sempre foi barrado por burocracia do MPRS, especialmente do dr. Alexandre Saltz, identificado com o Inter.
Já para ceder um CT gigantesco ao Colorado, além de as contrapartidas exigidas terem sido pífias, sequer foram cumpridas, como até hoje não foram as do terreno do Beira-Rio no Guaíba, apenas duas escolas. Saltz impôs dificuldades para a reforma do Humaitá, prejudicando a infraestrutura da cidade de Porto Alegre, e fazendo exigências ambientais intermináveis.
Tudo piorou com o pedido de recuperação judicial da OAS. O ex-presidente do Grêmio, Romildo Bolzan, então, declarou que havia desistido de comprar a Arena.
Alberto Guerra traz ‘quentinha’ sobre compra da Arena pelo Grêmio
A compra da Arena estava praticamente selada, com anuência do MPRS; até que foi vetada a construção de torres comerciais no terreno do CT, para ganho financeiro do Inter, o que seria ilegal em terreno público doado para projeto social. Os vereadores de Porto Alegre se negaram a votar o projeto. Resultado: a Arena não poderia mais ser comprada, de repente, como um tipo de ‘retaliação’, ao que parece.
A novidade é que o atual presidente gremista, Alberto Guerra, em entrevista ao canal no YouTube de Denilson, ex-jogador e hoje comentarista, revelou que “teremos novidades ainda esse ano” [s0bre a compra do complexo esportivo pelo Grêmio].
Assim, deu esperança de que, em 2023, o processo volte a ‘andar’, até porque as pendências, envolvendo bancos, prefeitura, MPRS e o Tricolor, têm deixado o bairro Humaitá de lado, sem as reformas como contrapartidas.
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