Há 9 anos, Eduardo Antonini, ex-vice-presidente do Grêmio, foi alvo de uma operação da Polícia Federal. O ex-dirigente era suspeito de uma lavagem de dinheiro, mas o Ministério Público não encontrou provas que incriminassem o Antonini e o caso foi arquivado.
Leia mais:
Como se saíram os jogadores que estão voltando de lesão no jogo-treino do Grêmio
Pedro Geromel ganha nova data para retornar ao time do Grêmio
Ex-Grêmio fala sobre a investigação
Em uma entrevista para o Portal GZH, Antonini afirmou que sempre foi correto com suas ações e que o período da investigação foi longo e sofrido. Bem como, revelou que não atrapalhou o trabalho das autoridades, pois queriam que provassem a sua integridade.
Em seguida, o ex-dirigente do Imortal revelou que na data da investigação ele não fazia mais parte da direção gremista. Além disso, informou que mesmo assim, as autoridades quebraram um sigilo de 5 anos retroativos.
“Essa investigação ocorreu em 2014, quando eu já não fazia mais parte da diretoria do Grêmio e muito tempo após a conclusão das obras da Arena. Mesmo assim, como o sigilo foi quebrado de forma retroativa a cinco anos antes do início das investigações, toda minha atuação frente à Arena esteve à disposição da investigação. Em um projeto de quase R$ 1 bilhão, nada de ilícito foi encontrado”, disse o ex-Tricolor.
Entenda a situação
Antonini era suspeito de receber uma quantia de aproximadamente R$500 mil da empreiteira OAS, responsável pela construção da Arena. Na ocasião, ele foi um dos investigados na primeira fase da Operação Lava-Jato, da Polícia Federal. Após 9 anos, nenhuma prova foi encontrada pelo MP e o caso foi arquivado.
