A atual direção gremista tem ciência que o futebol do clube precisa de uma reformulação, no entanto, não deverá dar início a montagem do elenco para 2023. Tarefa que ficará a cargo dos dirigentes que serão eleitos no pleito deste ano. Contudo, a dispensa de jogadores que não estão nos planos continuará sendo executada. A medida visa adequar o orçamento do Grêmio à atual realidade, a fim de deixar o clube saudável financeiramente para a próxima administração.
Conselho Deliberativo será renovado e novo presidente eleito
No mês de setembro será renovado 50% do quadro do Conselho Deliberativo, na sequência em novembro e dezembro o novo presidente do Grêmio será eleito. A atual gestão utilizou a última janela de transferências para reforçar o grupo, chegaram Lucas Leiva e Guilherme, ainda foi reintegrado Thaciano que estava emprestado. As demais movimentações do Imortal no mercado foram no sentido de saída de atletas. neste período nove jogadores deixaram a Arena: Benítez, Rildo, Ricardinho, Matheus Frizzo, Victor Bobsin, Michel, Elias, Rodrigues e Sarará.
Nova gestão montará elenco e escolherá o técnico
O clube avalia uma economia de R$ 10 milhões com estas transações até o final da temporada. Outros nove jogadores tem seu vínculo com o Tricolor encerrando em dezembro, dentre eles salários considerados pesados estão incluídos. Haverá a necessidade de reposição de elenco, mas essa renovação só se dará quando da posse da nova gestão. A própria comissão técnica terá seu futuro decidido após as eleições, a uma tendência de que Roger Machado seja mantido para a temporada 2023, porém há quem lembre o nome de Renato Portaluppi como uma possibilidade.
Fotografia do time deve mudar muito
Pelo menos seis ou sete contratações precisarão ser feitas para a montagem de um time competitivo com condições de ir bem na Série A. Os reforços deverão chegar para todos os setores da equipe, há necessidades nas duas laterais, de um homem de criação para o meio-campo e pelo menos dois atacantes. O Grêmio poderá ter até cinco candidatos à presidência, para isso é preciso que cada um deles ultrapasse a cláusula de barreiras, ou seja conquistar 20% dos votos dos conselheiros, aproximadamente 68.
