Ex-CEO do Grêmio bate no peito e responde às cobranças do time que revelou Pepê
Uma polêmica tomou conta do noticiário do Grêmio nesta quarta-feira (12). O Foz do Iguaçu, do Paraná, está cobrando o Tricolor por conta do não pagamento de valores relativos a venda milionária de Pepê para o Porto, de Portugal. A equipe paranaense alega que a antiga gestão, comandada pelo ex-presidente Romildo Bolzan, não repassou os 30% que tinha direito.
Conforme o Foz do Iguaçu, equipe onde o atacante atuou nas categorias de base, o Imortal deveria ter pago R$ 29 milhões dos R$ 98 milhões da transação para o futebol europeu. O presidente do time desabafou em entrevista à Rádio Gaúcha.
“O Grêmio deve sim ao Foz. O jogador foi vendido por mais de 15 milhões de euros e o Foz não recebeu os 30% do direito do jogador”, afirmou Arif Osman.
Ex-dirigente do Grêmio se manifesta em entrevista
Na manhã desta quinta, o ex-CEO do clube gaúcho, Carlos Amodeo, abriu o jogo e contou bastidores. O dirigente explicou o imbróglio, que envolveu direitos transferidos pelo Foz do Iguaçu a terceiros.
“O negócio foi feito em 2021, o Grêmio detinha 70% dos direitos e anteriormente a isso o Foz detinha 30%. Recebemos uma notificação de que o Foz transferiu 20% dos direitos a terceiros, o Grêmio não aceitou“, iniciou Amodeo.
Após ser comunicada, a diretoria tricolor registrou o pagamento dos valores aos terceiros. Diante da decisão “irrevogável” e “irretratável”, o Clube assume que cumpriu com sua obrigação e não deve ser responsabilizado com um novo pagamento.
“O Grêmio recebeu uma notificação e registrou contabilmente o pagamento para os terceiros. Depois recebemos uma nova notificação irrevogável e que deveríamos pagar diretamente ao Foz do Iguaçu
Contrariando a notificação que foi mandada para pagar também aos terceiros, após enviar documentação irrevogável e irretratável, o Grêmio não pode estar tendo cobrança dos terceiros e pagar duas vezes“, completou.
