Qual é o processo para registrar um jogador estrangeiro? Grêmio precisa de agilidade!
A janela de transferências termina no dia 23 de maio. Esse é o prazo máximo para os clubes inscreverem novos jogadores vindos de times do exterior, depois só a partir de 1º de agosto. Mas, qual é o processo para registrar um jogador estrangeiro? Entenda por que existe tanta lentidão e burocracia.
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Os atletas precisam ser registrados no famoso Boletim Informativo Diário (BID), um mecanismo criado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), com o objetivo de informar os times em relação as transferências de atletas. A partir disso, é possível que determinado atleta seja inscrito nas competições por seu clube.
Os jogadores que não estiverem registrados no BID, não estão liberados para jogar e isso precisa acontecer até a véspera do seu jogo de estreia. Os times que escalam atletas irregulares estão sujeitos a punições, podem perder pontos, mando de campo ou até mesmo sofrerem a desclassificação de algum campeonato.
A CBF cobrava uma taxa para a inscrição de novos atletas e os registros só podiam ser feitos após este pagamento ser efetuado. Mas, em abril de 2020 isso deixou de acontecer, em virtude da pandemia de Covid-19. Conforme a entidade, é algo que resulta em uma economia de R$ 1,3 milhão ao mês.
Por que demora mais para registrar um jogador estrangeiro?
A CBF solicita documentos comuns para fazer o registro dos atletas, como carteira de identidade, CPF e o documento que indica dispensa do serviço militar.
No caso dos estrangeiros, é preciso ainda que seja informado o número oficial do passaporte. Além disso, devem entregar o visto de trabalho exigido pela legislação brasileira.
Portanto, o que demora mesmo é a obtenção do visto de trabalho. Desse modo, jogadores estrangeiros são registrados mais lentamente do que brasileiros.
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Imagem: Reprodução/Correio do Povo
