Uma grande dúvida paira no ar: caso o Grêmio não vença o Vila Nova na partida de amanhã (2), na Arena, em confronto válido pela 28ª rodada da Série B, o técnico Roger Machado será finalmente demitido pela direção gremista?
Mais do que Roger, o vice-presidente de futebol Denis Abrahão, o diretor Sérgio Vasques e o executivo Diego Cerri também correm o risco de serem desligados do clube gaúcho. Isto porque o Imortal, nos últimos quatro embates do campeonato nacional, obteve três derrotas e um empate, passando a ser perseguido de perto por Londrina e Sport, que ganharam as suas últimas duas partidas.
Além disso, a equipe gremista vem demonstrando um péssimo rendimento dentro das quatro linhas, jogando muitas vezes de maneira apática e desorganizada. Por isso, a culpa recai principalmente no comandante, que não encontra soluções especialmente nos jogos fora de casa, onde possui um aproveitamento pífio de 35,7% — com duas vitórias, nove empates e três derrotas.
Ademais, uma das grandes críticas ao treinador reside no fato de que o profissional se mostra perdido à frente da casamata do Imortal Tricolor, alternando regularmente escalações sem sentido com um comportamento estático à beira do campo.
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Nesse contexto, diante da imensa pressão de torcedores e conselheiros, a situação de Roger torna-se irreversível em caso de empate ou derrota contra o Vila Nova, visto que grande parte dos gremistas já faz cálculos temendo que a equipe gaúcha não alcance o acesso à Série A.
Na visão da maioria da torcida, o único técnico capaz de mobilizar o elenco do Tricolor para o restante do campeonato é Renato Portaluppi, que deixou o clube em 2021. Com isso, o atual comandante se vê na obrigação de vencer o time goiano amanhã, caso contrário ouvirá novamente o nome de Renato sendo ecoado na Arena do Grêmio.
