O sexto lugar na Série B após sete rodadas começa a despertar um sentimento de medo na direção do Grêmio. O time já foi líder da competição, mas após dois jogos fora de casa e apenas 1 ponto somado, o Tricolor despencou na tabela. Em entrevista à Rádio Grenal, o presidente Romildo Bolzan abriu o jogo sobre a preocupação que tem.
“Me preocupa não subir, estamos fazendo todos os esforços para subir, o time e o elenco estão mobilizados para isso. O desempenho no primeiro tempo contra o Ituano foi muito ruim, mas o time recuperou no segundo tempo e deixou escapar uma vitória aos 49. A dor maior são essas duas dores, jogar mal e entregar depois de estar vencendo”, reclamou.
Dos sete primeiros jogos, apenas um deles teve um resultado inesperado pela direção e que atrapalhou as contas do clube. A derrota para a Chapecoense foi fora da curva, como disse o presidente. Uma vitória neste jogo deixaria a equipe com 14 pontos e entre as primeiras colocadas.
“Embora a justiça do resultado, o gostinho de vitória ficou muito próximo e isso gera uma profunda decepção… estávamos quase lá e não conseguimos. Na campanha do Grêmio, o único resultado que eu vejo extremamente fora da curva, nem o empate com a Ponte Preta, o que mais foi trágico foi a derrota para a Chapecoense, completamente fora da previsão”, afirmou.
E se o Grêmio não subir?
Boa parte dos grandes contratos do clube chegam ao fim em dezembro, casos de Geromel e Kannemann, assim a folha salarial seria reduzida. Atletas que já foram embora e ainda recebem também deixariam de ganhar. Mas, ficar dois anos na Série B é impensável neste momento.
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