Evolução tática do Grêmio nos impressionou
O técnico Renato Portaluppi sempre demonstrou sua preferência pelo esquema 4-2-3-1, com pelo menos um extremo na linha de três no ataque. No entanto, a escassez de jogadores para a posição de ponta no elenco levou o treinador do Tricolor Gaúcho a ajustar a formação. A equipe adotou uma variação do 4-2-3-1, com cinco meio-campistas atuando atrás de Luis Suárez, conhecida como ‘plano B’, durante a campanha vitoriosa no Gauchão.
Leia mais:
Ídolo do Inter assina com o ‘Grêmio’; entenda que história é essa
O que descobrimos até AGORA sobre a nova lesão de Geromel
No entanto, a transição para o Brasileirão trouxe adversários de maior calibre e evidenciou a fragilidade defensiva do Grêmio no sistema anterior. A formação com três zagueiros, 3-4-2-1, permitiu ao time ter momentos de destaque no primeiro turno do Campeonato Brasileiro e na Copa do Brasil.
O novo sistema funcionou
No jogo contra o Cruzeiro, Renato optou por uma formação 4-4-2 com um losango no meio-campo. Essa configuração trouxe um controle maior para o Grêmio na região central do campo. A linha defensiva contou com Pedro Geromel, João Pedro e Walter Kannemann. O meio-campo assumiu um formato de losango, com Villasanti como primeiro volante, Carballo e Pepê nas alas e Cristaldo como o meia de ligação. Suárez e João Pedro Galvão formaram a dupla de ataque.
Essa formação ofereceu ao Grêmio uma maior solidez no setor médio. Os meio-campistas se movimentaram e trocaram de posição para garantir superioridade numérica na área da bola. A ausência de extremos foi compensada pela aproximação dos meio-campistas e, pelo menos, um dos atacantes, quando a equipe avançava.
Análise do especialista
Alexandre Mendes, auxiliar técnico que comandou o time na ausência de Renato, revelou que três esquemas de jogo foram testados antes da escolha pelo 4-4-2. Ele destacou a importância de uma formação que suporte Suárez, permitindo-lhe companheirismo na frente e melhor circulação de bola.
